Thursday, April 28, 2011

Entrevista com Prof. Oak Rankin

Por Ramila Macedo e Silvia Euzébio
J.P.  Você se inscreveu para participar do programa fullbright. Como ocorreu a seleção na qual você foi escolhido?
Oak Rankin. Para se candidatar ao programa Fulbright ETA eu escrevi dois ensaios, apresentei três cartas de recomendação e respondi a um questionário. Os pedidos são analisados ​​e selecionados pela Comissão do Fulbright nos Estados Unidos. As aplicações recomendadas são então repassadas ​​para revisão adicional pelo J. William Fulbrigh tConselho de Bolsas de Estudo internacionais, os EUA e o Departamento de Estado. Eu estava sendo analisado por todas as comissões, assim, fui premiado para ser um Assistente dos professores de Língua Inglesa na UFT.
J.P.  Qual a sua motivação para participar do programa? É a 1ª vez no Brasil?   

O.R. Eu desejava participar do Programa Fulbright porque eu queria voltar ao Brasil. Minha primeira vez no Brasi lfoi em 2004, eu fiquei no Estado do Pará e do Amazonas por três meses. Durante esse tempo, eu vim para desfrutar da cultura e música brasileira. Os programas da Fulbright são excelentes oportunidades para aprender através da educação sobre outra cultura enquanto compartilha sua própria cultura. Estou ansioso para aprender e participar da rica cultura que Araguaína tem para oferecer.

J.P.  Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou ao chegar em Araguaína?
O.R. Após minha chegada, a principal dificuldade que tenho enfrentado é me acostumar com o clima. Araguaína tem um clima quente e úmido. É difícil estar fora de casa ao meio do dia. Se eu tinha tempo livre nos EUA, eu normalmente escalava montanhas ao ar livre. Estou aprendendo a lidar com o calor de Araguaína e não estou ficando totalmente ativo durante o dia.
J.P.    O que você espera desse programa em relação aos objetivos específicos traçados pela coordenação do projeto?
O.R. O Programa Fulbright está em seu primeiro ano na UFT. Espero que seja uma fase inicial onde estamos tentando descobrir como ele pode ser mais eficaz para alunos e professores. Espero que o programa seja eficaz em ajudar os alunos na apreensão do Inglês, mas eu imagino que com os anos consecutivos, o programa seja mais influente e torne-se mais estabelecido.
J.P.    O que você achou sobre a UFT? Você está gostando de estar aqui?
O.R. A UFT é uma instituição nova, que ainda está descobrindo como ser uma Universidade. É emocionante ver a formação e construção de uma nova universidade. Onde a liderança está tentando equilibrar as necessidades dos alunos presentes durante o planejamento para as necessidades dos futuros alunos. Fico feliz que o departamento de Letras tenha a motivação e visão para se candidatar ao programa Fulbright, apesar de ser um departamento relativamente novo. Eu estou adorando os professores e alunos da UFT, e estou ansioso para as oficinas.
J.P.  O que você espera das oficinas de inglês na qual você irá participar?    
O.R. Espero que as oficinas sirvam para inserir um meio de aprendizagem cultural, que promove e incentiva os estudantes na UFT para aprender Inglês. Estou esperando que haja alguns redutores de velocidade inicial (como existem em todos os novos programas). No entanto, estou pensando em trabalhar com a equipe de professores do departamento de Letras para fazer das oficinas um sucesso para os alunos participantes, para a UFT e para o programa Fulbright.
Queremos Agradecer ao Oak e a Professora Valéria pela disponibilidade de nos atender e responder aos nossos questionamentos e com certeza a parceria Capes/Fulbright será o pontapé inicial para a transformação e melhoria significativa da aquisição de Língua Estrangeira em nosso curso.
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Entrevista com Profª Valéria Medeiros

Por Ramila Macedo e Silvia Euzébio

O Programa de Assistente de Ensino de Língua Inglesa (ETA) para Projetos Institucionais da Comissão Fulbright busca selecionar projetos de instituições públicas de ensino superior brasileiras para o recebimento de assistentes de ensino de língua inglesa com o intuito de contribuir para a elevação da qualidade dos cursos de bacharelado e licenciaturas em Letras – Língua Inglesa, na perspectiva de valorizar a formação dos profissionais da Educação Básica.
O projeto elaborado pelas professoras da área de língua inglesa do curso de Letras da UFT foi aprovado pela Comissão Fulbright, tornando a Universidade Federal do Tocantins, instituição de ensino anfitriã do cidadão americano Oak R. Rankin, que já se encontra em nossa universidade.Para compreendermos a real finalidade e a importância desse programa para o curso de Letras, entrevistamos a coordenadora do projeto Valéria Medeiros e OakRankin, um English Teacher Assistant (Assistente dos professores de Língua Inglesa) que veio auxiliar os professores do Campus de Araguaína em uma intensa e gratificante trajetória.
Valéria Medeiros (Coordenadora do programa Fullbright na UFT):
J.P.   Qual a finalidade do programa fulbright, sua duração e como funciona?
V.M.O objetivo da Comissão Fulbright, que mantém este programa há cerca de 35 anos é  selecionar projetos de Instituições Públicas de Ensino Superior (IES) brasileiras para o recebimento de assistentes de ensino de língua inglesa (cidadão estadunidense – falante nativo), com intuito de contribuir para a elevação da qualidade dos cursos de bacharelado e/ou licenciatura em Letras, Língua Inglesa, na perspectiva de valorizar a formação e a relevância social dos profissionais do magistério da educação básica. Serão 4 bolsistas recém-graduados, um a cada ano ( de 2011 até 2014 ). O programa conta agora com o apoio da Capes e oferece cerca de 30 bolsas para cidadãos americanos. As principais e mais antigas universidades públicas do país foram contempladas, e, felizmente, a UFT Campus de Araguaína está entre elas.
J.P.   O que a motivou buscar este auxílio?
V.M. A necessidade de disponibilizarmos meios para melhorar a competência linguística de nossos alunos e reduzir a evasão foi obviamente a razão mais direta.
De minha parte, posso falar também da vontade  de contribuir para a excelência científica, que é a base de uma universidade. Sem intercâmbio de professores e alunos, estrangeiros ou não, não se faz universidade.
J.P.   Para você, ter um ETA (English Teacher Assistant) presente nas ações efetivas do curso de Letras seria mais motivador e eficaz para a aprendizagem da Língua Estrangeira?
V.M. Se por isso você quer dizer, nas aulas, sim e não. Sim se a presença do ETA fizer sentido de acordo com os objetivos de determinada disciplina. Não basta ter um nativo apenas para dizer que ele está lá – ele pode estar em alguns momentos, não todo o tempo – isso envolve muita coisa, inclusive os limites do próprio processo rigoroso de seleção pelo qual passamos, a metodologia da disciplina e a formação do ETA, que é diversificada.
É preciso lembrar que os professores de Língua Estrangeira (ou Literatura no meu caso) passam por uma formação continuada, muito pesada mesmo. Precisamos de ajuda, mas somos profissionais muito bem preparados, acreditem. Se pararmos de estudar e aprender para ensinar, “morremos” profissionalmente. Haja vista, o mestrado e pós-doutorado defendidos recentemente, doutorado em andamento fora o que estudamos diariamente antes de entrar em sala. 
J.P.    Ainda existem muitas dificuldades relacionadas à aquisição de um segundo idioma pelo discente, seria o programa Fulbright pontapé inicial para findarmos essas dificuldades? 
Os problemas não acabam. Nós é que precisamos continuar a buscar soluções. Outras federais têm os mesmos problemas ou mais graves, o importante é criar saídas a partir de um projeto como este, por exemplo, que exige toda a nossa criatividade, pois não tem ajuda financeira para a Universidade, apenas para o bolsista.O que é importante é que os alunos se tornem conscientes de seu papel no processo ensino-aprendizagem e também se responsabilizem por seu papel nele (ou seja, professores e ETA´s podem ensinar e ajudar, mas não podemos aprender), identifiquem seus pontos que necessitam de mais estudo. Pretendemos e estamos fazendo mais do que jamais pensamos fazer em uma universidade tão nova – e devo mencionar aqui o apoio da Coordenação de Letras e da Direção do Campus.
J.P.     Foram destinadas 20 vagas para cada uma das quatro oficinas de aprimoramento da Língua Inglesa (conversação, leitura, escrita e teatro), a senhora  acredita que esses mini- cursos serão suficientes para atender as principais dificuldades dos alunos de Letras do campus de Araguaína?
Há várias questões:
a)      A primeira é incontornável, é o número de alunos que a Capes/Fulbright estabeleceram no edital, disponível na página  
  http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/resultados/Programa_ETA_Institucional_2010-2011.pdf.
b)      Conseguir entrar no grupo de Universidades que foram contempladas com um programa Fulbright é algo cuja grandeza não parece ter sido entendida ainda, mas temos quatro anos. Muito vai surgir disso, professores americanos poderão solicitar vir para nossa universidade no futuro como Visiting Research Fellows, professores visitantes. Estes sim podem reger uma turma. Os ETA´s como o nome diz não podem substituir o professor, apenas ajudá-lo.
c)      Outros cursos se ressentem de não poder participar. E o número de alunos de Letras que procuraram as oficinas foi menor do que o esperado. Isto porque fizemos um horário inconveniente para nós na maioria delas (17 às 19 e nós damos aulas de 19 às 22:30) mas conveniente para a maioria dos alunos. Não podemos resolver tudo, mas estamos tentando.
d)     Uma pergunta para os leitores: teria sido melhor não conseguir o programa e nenhuma ajuda para melhorar o ensino no Campus do que conseguir alguma ajuda durante 4 anos? Ou seja, deveríamos ter desistido de enviar o projeto por conta dos impedimentos? Creio firmemente que não.
e)      Este semestre é o piloto de um programa que começa na UFT, mas já opera em todo mundo há 35 anos pelo menos. Não acredito que possa ser algo ruim para nós. Mas é preciso entender que há regras e que os ETA´s não são a tábua de salvação para os problemas individuais.
f)       Há ainda uma equipe de monitores coordenada com dedicação e competência pela Profa. Rejane. Além do atendimento dos professores e seus projetos de pesquisa e extensão ( conforme mostramos em palestra dia 14/03). Os recursos estão aí, é preciso aproveitar. Cada etapa do projeto ao longo deste ano e dos próximos será avaliada em seus resultados e problemas, é assim que deve ser em qualquer projeto responsável.
J.P   O americano  OakRankin (ETA) que chegou ao nosso campus poderá ministrar aulas de língua inglesa aos acadêmicos do curso de Letras?
Como disse antes, os ETA´s são assistentes, não professores. Há uma série de vedações, direitos e deveres dos bolsistas e da UFT. Além do mais – e esta é a principal questão a meu ver nestas vedações - o que nós, professores concursados, faríamos se eles cumprissem nosso papel? O objetivo da Fulbright é contribuir com nossos cursos. Mas há questões como falta de professores que são regidas por leis federais e lamentavelmente temos que esperar. Nosso curso atualmente tem poucas disciplinas sem professores se comparados a outras aqui e em estados como o RJ. Isso é um privilégio em uma IFES.
Eles podem dar palestras para um público maior. Ou estar em salas com até 20 alunos. Mais que isso, só com a presença do professor. Nossas turmas têm pelo menos 30. Novamente peço que leiam o edital ou se houver espaço que publiquem. Isso, nos ajudaria pelo menos a amenizar o desconforto com outros cursos que desejam muito participar mas o edital foi para Licenciatura em Inglês.
A presença dele já ajuda muito a dar um espírito acadêmico ao curso e incentivar os alunos a buscar os meios para aprimorar não apenas o inglês, mas seu conhecimento de mundo, através dos intercâmbios que a UFT mantém com várias Universidades no exterior e que eu peço, neste momento que vocês me ajudem, como representante da Diretoria de Assuntos Internacionais em Araguaína, a divulgar.
Na última reunião que convoquei havia uns cinco alunos.  No ano passado três bolsistas foram para o exterior, quero ver este número, no mínimo, dobrar. Para terminar, não é fácil satisfazer a todos os alunos de Letras, imaginem toda a comunidade acadêmica que vê vocês tendo acesso aos ETA´s e ficam de fora. Mas temos regras a cumprir e o desejo de melhorar sempre. Por isso a chegada de cada ETA vai demandar uma revisão de sua atuação no projeto, já que o objetivo é a troca intercultural.
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Wednesday, April 6, 2011

First Workshop!!!

UFT English students and teachers after the first conversation workshop on April 5th.
The workshops have began.  The first workshop was held on April 5th.  The conversation workshop, which was the first to be filled with students signing up for workshops, only had 7 students present of the 20 students signed up to take the course.  Despite this fallback, teachers and students discussed stereotypes of Brazil and the United States and had a more intimate teaching and learning experience.  Workshops will be meeting Mondays through Fridays till the end of June.


Posted by Elisa and Oak.

Tuesday, April 5, 2011

Dreamer



Born in Joplin, Missouri, James Langston Hughes was the great-great-grandson of Charles Henry Langston (brother of John Mercer Langston, the first Black American to be elected to public office). He attended Central High School in Cleveland, Ohio, where he began writing poetry in the eighth grade. His father would discourage him from pursuing writing as a career, in favour of something 'more practical'. Langston's tuition fees to Columbia University were paid on the grounds that he study engineering. He was a great dreamer, definitely!!! (further information, see http://www.poemhunter.com/langston-hughes/biography/).

One of his most beautiful poems is DREAMER:

I take my dreams
and make of them a bronze vase
And a wide round fountain
with a beautiful statue in its center,
and a song with a broken heart,
and I ask you:
Do you understand my dreams?
Sometimes you say you do
And sometimes you say you don't.
Either way
It doesn't matter.
I continue to dream.

Extra:
Are you a dreamer?
What are your dreams?
Do you believe your dreams can come true? What do you have to do for it?


Posted by Rejane